Depois de uma primeira montagem ano passado na Galeria Mercedes Viegas, no Rio de Janeiro e de um desdobramento para o projeto de Arte Pública TechNô este ano ocupando a fachada do Oi Futuro Flamengo, SOBREVIDA aporta em Belo Horizonte este fim de semana! A abertura será este sábado, na Galeria Murilo Castro, de 11h às 17h, integrando o 5o. Circuito 10 Contemporâneo, com aberturas simultâneas em várias galerias da cidade.
Sobrevida é uma série desenvolvida desde 2017 com trabalhos em fotografia, video, objetos e textos, fruto de uma pesquisa in-progress sobre a resistência da natureza, tanto em locais ditos “preservados”, quanto nas pequenas frestas das cidades onde – apesar do cimento – teimam em operar pequenos milagres. O texto da exposição é assinado pelo físico Luiz Alberto Oliveira, curador geral do Museu do Amanhã e nesta minha primeira individual em solo mineiro apresento novos trabalhos desenvolvidos este ano no Deserto do Atacama (Chile), na Chapada dos Veadeiros Goiás) e em Brumadinho (Minas Gerais), onde o crime da Vale devastou a natureza local e matou centenas de pessoas.
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“Este trabalho busca relacionar situações onde a natureza mostra-se como estranhamento, resistência, resiliência, domesticação e poder”, diz a artista. “Estamos diante de crimes ambientais realizados em série no Brasil. Políticas públicas que nos remetem ao período da Ditadura tem sido revisitadas. Em meio a pactos mundiais pela preservação do meio ambiente, muito é discutido, mas pouco é feito para frear o aquecimento global. Até quando insistiremos num olhar antagônico em relação às nossas coberturas verdes? Até quando vidas não valerão nada? Esta é uma indagação sobre a coisificação crescente da natureza em meio a um cenário de hiperatividade, destruição ambiental, escassez de água e desrespeito aos direitos humanos”, afirma a artista.
Sobrevida é uma série desenvolvida desde 2017 com trabalhos em fotografia, video, objetos e textos, fruto de uma pesquisa in-progress sobre a resistência da natureza, tanto em locais ditos “preservados”, quanto nas pequenas frestas das cidades onde – apesar do cimento – teimam em operar pequenos milagres. O texto da exposição é assinado pelo físico Luiz Alberto Oliveira, curador geral do Museu do Amanhã e nesta minha primeira individual em solo mineiro apresento novos trabalhos desenvolvidos este ano no Deserto do Atacama (Chile), na Chapada dos Veadeiros Goiás) e em Brumadinho (Minas Gerais), onde o crime da Vale devastou a natureza local e matou centenas de pessoas.
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“Este trabalho busca relacionar situações onde a natureza mostra-se como estranhamento, resistência, resiliência, domesticação e poder”, diz a artista. “Estamos diante de crimes ambientais realizados em série no Brasil. Políticas públicas que nos remetem ao período da Ditadura tem sido revisitadas. Em meio a pactos mundiais pela preservação do meio ambiente, muito é discutido, mas pouco é feito para frear o aquecimento global. Até quando insistiremos num olhar antagônico em relação às nossas coberturas verdes? Até quando vidas não valerão nada? Esta é uma indagação sobre a coisificação crescente da natureza em meio a um cenário de hiperatividade, destruição ambiental, escassez de água e desrespeito aos direitos humanos”, afirma a artista.
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